A empresa Shein enviou uma carta ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometendo-se a investir R$ 750 milhões no Brasil em uma reunião realizada em 20 de abril. Além disso, representantes da empresa chinesa se encontraram com Haddad no mesmo dia, antes de anunciar que a Shein iria nacionalizar 85% de suas vendas no país nos próximos quatro anos.
A empresa afirmou que está comprometida a longo prazo com o Brasil e com o crescimento econômico do país.
Esse movimento da Shein acontece após o governo Lula ter decidido e depois recuado na taxação de consumidores que compram produtos internacionais abaixo de US$ 50. Além disso, Haddad afirmou anteriormente que não conhecia a empresa.
“A Shein envia esta carta em resposta aos mais recentes acontecimentos que levaram à exposição da marca em meio à discussão da taxação de produtos do comércio eletrônico internacional que chegam ao Brasil”, declarou a empresa chinesa em sua carta.
Shein
A Shein é uma empresa de moda online com sede na China que se tornou muito popular em todo o mundo, incluindo no Brasil. Eles oferecem uma ampla variedade de roupas, sapatos, acessórios e produtos de beleza a preços acessíveis.
A empresa utiliza um modelo de negócio de produção rápida, o que significa que eles lançam novos produtos regularmente e podem fornecer preços baixos aos clientes. No entanto, isso também significa que os produtos podem não ter a mesma qualidade que outras marcas mais caras.
Outra questão é a sustentabilidade e as práticas éticas da empresa, que são frequentemente questionadas. Há preocupações sobre as condições de trabalho nas fábricas que produzem os produtos da Shein, bem como o impacto ambiental da produção em massa.
Apesar dessas preocupações, a Shein continua sendo uma escolha popular entre os consumidores brasileiros devido à variedade de produtos e preços acessíveis. É importante, no entanto, pesquisar cuidadosamente antes de comprar da Shein para ter certeza de que você está fazendo uma escolha consciente e sustentável